Tomie Dançante - Audiodescrições Titelbild

Tomie Dançante - Audiodescrições

Von: Instituto Tomie Ohtake
  • Inhaltsangabe

  • Audiodescrições e comentários curatoriais de obras selecionadas da exposição Tomie Ohtake: Dançante organizadada pelo Instituto Tomie Ohtake em itinerância pelas cidades de Belém e Canaã dos Carajás, no Pará, e São Luís, no Maranhão.

    Para ouvir apenas as ambientações sonoras acesse:
    https://www.spreaker.com/show/ambientacoes-sonoras-tomie-dancante

    Ficha técnica

    Ambientações Sonoras
    Bianca Milanda: composição e edição de som
    Juliana Keiko: composição de direção musical

    Audiodescrição
    Elaboração de roteiros de audiodescrição: Lívia Motta e Rosangela Fávaro
    Consultoria: Roseli Garcia
    Narração: Lívia Motta e Fernando Victorino
    Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais

    Observações curatoriais
    Julia Cavazzini
    Priscyla Gomes
    Diego Mauro

    Revisão
    Divina Prado

    Coordenação
    Claudio Rubino
    Copyright Instituto Tomie Ohtake
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  • 09 Sem título - 2000 - Esculturas - Tinta automotiva sobre aço carbono circular - Coleção da artista
    May 18 2023
    Audiodescrição
    As três grandes esculturas tubulares feitas em aço carbono pintado com tinta epóxi branca, sem título, de 2000, têm curvas acentuadas e reversas, formas ovaladas, em arco ou onduladas. Dão a impressão de flutuar no espaço. Tocam o solo em dois pontos paralelos, transmitindo leveza, movimento e plasticidade à obra. Tomie parece desenhar linhas no espaço, com traços realizados instintivamente, modelando e criando formas inusitadas. A primeira mede 180 por 224 por 310 cm, a segunda mede 180 por 230 por 250 cm, a terceira, 170 por 285 por 250 cm.

    Observações curatoriais
    A exposição que agora chega a Canaã dos Carajás reúne um conjunto de esculturas tubulares que começaram a ser produzidas por Tomie Ohtake a partir da segunda metade da década de 1990, na ocasião da 23ª Bienal de São Paulo. As “tubulares” são realizadas em aço carbono, mas concebidas sobre projetos em arame dobrados diretamente pela artista. Tomie desenhava no espaço com o arame, experimentando e explorando as possibilidades nos projetos para, então, fazer as obras. Essas esculturas aliam uma série de aspectos que vinham norteando os experimentos da artista e suas considerações sobre a recepção de seus trabalhos. Por um lado, expõem uma maturidade ímpar para dominar os desafios de escala, inserindo corpo e espaço na fruição, bem como o acontecimento fenomênico de suas formas. A partir delas, Tomie passou a conciliar, em gestos claros e precisos, uma apreensão que condensava movimento e percurso. Por outro, a própria instabilidade e as constantes inflexões das peças, assim como as perspectivas mutantes de suas composições, ensejam sempre uma nova aproximação do público.
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    3 Min.
  • 08 Sem título - 1996 - Acrílica sobre tela - Coleção da artista
    May 18 2023
    Audiodescrição:
    A acrílica sobre tela, sem título, de 1996, obra abstrata que mede 200 por 200 cm, mostra uma grande circunferência sobre fundo com diversas camadas nas cores marrom e azul celeste que se assemelha a um mosaico com pequenos fragmentos, formas irregulares aglomeradas como milhares de pequenos retalhos de tecido submersos em um grande tanque. No canto inferior direito, o contorno da circunferência é bem definido e destaca-se na cor vermelho vivo. O restante, em tons de laranja e marrom, é esfumado e ligeiramente translúcido, como se a figura circular, forma recorrente na obra de Tomie, fosse gradativamente se diluindo.

    Observações curatoriais:
    Nas palavras do curador e crítico Paulo Herkenhoff, a tinta acrílica permitiu que Tomie explorasse uma geometria aquosa, com traços pouco demarcados e limites em expansão.
    Nesta pintura em particular, o tema tratado parece ser a própria aparência aquosa desse círculo incompleto. Na composição, a artista experimenta as possibilidades de dissolução dos elementos ao longo desse círculo que, em sua diferença de tratamento e de gestualidade, sugere dinamicidade.
    Há na composição algo que se coloca em trânsito, é cíclica, e tem em si uma noção de duração. Por um lado, é possível ler a forma como um círculo que, gradativamente, ganha precisão e contornos definidos. A vivacidade de seus vermelhos sugere algo que, aos poucos, ganha destaque. Por outro, remete a uma forma que parece diluir-se no tempo. Como algo que se perde e se corrói.
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    3 Min.
  • 07 Sem título - 2001 - Acrílica sobre tela - Coleção da artista
    May 18 2023
    Audiodescrição:
    A acrílica sobre tela, sem título, de 2001, obra abstrata que mede 200 por 1000 cm, apresenta um traçado levemente ondulado que atravessa toda a grande tela, sobre fundo branco levemente manchado em cinza e intensa iluminação na parte superior. A sinuosa linha, que se assemelha com a silhueta ondulada de montanhas ao longe, é vermelha e descendente no primeiro trecho com sombreado granulado em vermelho e branco na parte de baixo. Ela torna-se preta e ascendente no segundo trecho, sombreada com pontos pretos e brancos granulados na parte inferior. No último trecho, a linha sinuosa desce suavemente até quase encontrar a borda direita da tela, com sombreado na parte superior. A composição sugere suave movimento que deixa rastros de partículas que parecem se esfacelar em tons de azul e vermelho.

    Observações curatoriais:
    Para a abertura do Instituto Tomie Ohtake, em novembro de 2001, Tomie Ohtake pintou uma de suas maiores pinturas, com 10 metros de largura e 2 metros de altura. O seu sistema de fixação foi previsto, desde aquela época, por meio de pregos, acompanhando a curvatura da parede. Tomie planejou, com essa pintura, uma obra que pudesse reforçar a arquitetura da principal sala projetada por Ruy Ohtake para o Instituto, com uma de suas faces ocupadas por um grande semicírculo. Por sua grande e sinuosa linha, a pintura permite a analogia com uma espécie de vale presente numa ampla paisagem. Seu traço principal propicia ao observador um trajeto pela sua extensão. O olho não permanece estático, tentando contornar toda a amplitude do gesto da artista. Outro aspecto determinante diz respeito à forma como a artista emprega seu corpo para vencer toda a dimensão da tela. São impressionantes os registros fotográficos que mostram as escalas de ambos. Este trabalho foi exposto na inauguração do Instituto e ficou guardado por anos, sendo exibido pela segunda vez, após 21 anos, na exposição Tomie Ohtake Dançante.
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    4 Min.

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