O que um robô, um ganso e uma raposa tem em comum? Nesse caso, formam uma família bem fora da caixinha.

A nova animação da DreamWorks, "O Robô Selvagem" (ou "The Wild Robot"), nos surpreende com uma narrativa cheia de temas complexos, cativantes e emocionantes, além de ser simplesmente BELÍSSIMA. Nas falas de Chris Sanders, o diretor da animação (que nada mais é que o diretor do universo de "Lilo & Stich" e "Como Treinar Seu Dragão"), a história da robô Roz, do ganso Bico Vivo e todos os outros personagens não é só divertida ou bela, mas "enganosamente simples e emocionalmente complexa".

As expectativas pra essa obra já eram altas, mas olha, saímos EMBASBACADOS do cinema. Não tinha como não vir falar sobre essa animação, que na nossa opinião sincera, é uma das melhores já feitas. Bora papear um pouco sobre tudo que a a animação nos fez pensar e sentir (e olha, é muito papo pra manga, viu?)

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Já fazem anos em que migramos e terceirizamos cada vez mais nossas interações e relações para o meio digital. Há quem diga que nos abriu horizontes, possibilitando a gente criar comunidades e fortalecer movimentos antes impossibilitados pela questão geográfica, mas… depois de duas décadas, a gente começa a se perguntar: essa hiperconectividade mais ajudou ou atrapalhou nisso tudo?

No episódio de hoje, a gente conversa um pouco sobre como essa mudança nos comportamento individuais, impulsionadas um tanto pelas redes sociais, podem afetar o coletivo, seus movimentos e lutas.

E você, acha que essa conectividade toda acabou deixando a gente mais desunido?

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Hoje em dia parece algum tipo de heresia se te perguntarem algo e você mandar um: “sabe que não sei? preciso pensar sobre”.

Admitir que te falta conhecimento pra formar uma opinião, pensar, repensar e mudar de ideia podem até ser vistos como certa hostilidade. Então como que faz pra comunicação não virar só um teatro coletivo onde todo mundo finge que sabe e ninguém de fato se entende?

No episódio de hoje a gente fala sobre esse rolê todo de comunicação, e como fazer pra nao ser ludibriado pela curva positiva do paradoxo do idiota. Bora papear?

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Sete letrinhas que de tanto aparecer hoje em dia, já parecem banais: burnout. A gente acaba esquecendo o quão sério esse rolê. E como não deveria, definitivamente, ser algo tão comum.

No episódio de hoje, falamos sobre nossa experiência sofrendo com esse negócio de burnout. E como nossas neurodivergências não facilitam, nadinha, lidar com isso.

Bora conversar sobre esse transtorno laboral que em algum momento se tornou parte do pacote standard da contemporaneidade?

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Ingênuo quem pensa que artista é aquele que "só" trava suas batalhas internas. Num mundo onde batalhamos dia a dia pra existir e ter o mínimo de dignidade, enquanto somos engolidos por uma esteira de consumismo e criação de conteúdo cada vez mais raso, como que faz pra ser artista?

Nesse primeiro episódio de "Conversa com o Abismo", a gente (Nic e Pink) chora umas pitangas e discute sobre a produção artística na atualidade.

Puxa uma cadeira aí, e se junte à nossa turminha do fundo do poço. :)

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